Recomendações Pós-Transplante da Sociedade Americana de Transplantação - Introdução
23 de novembro de 2007
Iniciamos hoje a tradução de uma brochura muito completa da Sociedade Americana de Transplantação (AST). Como é muito grande, vamos dividi-la por partes. Hoje começamos, obviamente, pela Introdução:
«O risco de infecção após o transplante de um órgão é determinado pelo estado de imunossupressão do receptor, pela sua exposição a agentes epidemiológicos e pelas consequências de procedimentos invasivos a que o receptor possa ser submetido.
Os receptores de um transplante correm o risco de desenvolverem uma infecção a partir de organismos endógenos que são reactivados durante uma fase de excessiva imunossupressão. Também podem desenvolver infecções oportunistas com organismos adquiridos de forma exógena, se estiverem expostos a um inoculante elevado (vacina) ou a micróbios particularmente virulentos, mesmo durante fases de imunossupressão mínima ou de manutenção.
Há várias medidas que podem ser tomadas para reduzir a exposição epidemiológica no hospital e na comunidade, e os receptores de um transplante deverão receber instruções sobre formas de minimizar as infecções.
Os receptores de órgãos correm maior risco de contraírem uma infecção durante os primeiros 6 meses após o transplante e em qualquer altura em que a medicação imunossupressora tenha que ser aumentada, para reagir a episódios de rejeição. Também o tipo de imunossupressor utilizado é importante para determinar o risco de infecção. Por exemplo, os corticoesteróides aumentam o risco de contracção de infecções por fungos como Aspergillus, Coccidioides e Candida, enquanto que as terapias antilinfócito (OKT3, globulina antitimócito) estão associadas com a reactivação do Citomegalovírus (CMV).»
Todas as sextas-feiras traremos mais uma parte da brochura. Estes são os temas que serão abordados:
1 comentários:
Muito boa ideia!! Infelizmente existem pessoas que sofrem rejeição de orgãos e/ou infecções e que podem muito bem preveni-las pondo em prática atitudes simples...
Eu sou um caso de sucesso porque, entre outras coisas, sigo á risca todas as indicações de higiene e segurança - mesmo as mais insignificantes- que os meus médicos me indicaram e ainda me indicam.
Óptima iniciativa, minhas caras amigas!! :)
Bjs :XX
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