Especialistas em transplantes estabelecem planos para o futuro na Europa
17 de abril de 2009
Os últimos anos têm trazido importantes desenvolvimentos na medicina de transplante, mas é necessário mais investigação que permita prolongar as perspectivas a longo prazo dos pacientes submetidos a um transplante, de acordo com as conclusões a que chegaram médicos e representantes de doentes, numa reunião organizada pelo projecto TRIE ('Transplantation research integration in Europe'), financiado pela UE.
Na Europa existem cerca de 250 mil pessoas transplantadas. Para a maioria dos pacientes, as perspectivas a curto prazo são bastante animadoras. No entanto, a longo prazo, estes doentes acabam por sofrer problemas de saúde mais ou menos graves, que podem decorrer da utilização da medicação imunossupressora, da rejeição do próprio órgão transplantado, da doença de graft vs. host, etc.
A UE encontra-se a financiar uma série de projectos que estudam estes problemas e os pretendem, resolver:
- O projecto Riset ('Reprogramming the Immune System for the Establishment of Tolerance') investiga testes e técnicas que têm como objectivo reduzir a quantidade de imunossupressão que os pacientes precisam de tomar.
- O projecto AlloStem trabalha as tecnologias de transplante de células estaminais para o tratamento da leucemia e doenças relacionadas.
- O projecto Xenome ('Engineering of the porcine genome for xenotransplantation in primates: a step towards clinical application') desenvolve porcos geneticamente modificados, cujas células podem ser transplantadas com segurança para primatas não-humanos.
- O projecto TRIE reúne académicos, clínicos, representantes da indústria e de grupos de pacientes, com o objectivo de desenvolver um estratégia coerente e integrada das investigações que se realizam na Europa, relacionadas com o transplante de órgãos e tecidos.
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