Estudo sugere que alguns transplantados poderão viver sem terapia imunossupressora

24 de agosto de 2007

Um estudo apresentado esta semana permitiu identificar um conjunto de indivíduos que possuem uma determinada combinação genética que lhes permite tolerar novos órgãos, com pouca ou mesmo nenhuma imunossupressão a longo prazo.

Minnie Sarwal, responsável pelo estudo e nefrologista pediátrica do Hospital Pediátrico Lucile Packard (EUA) comenta: "Estamos muito entusiasmados com estes resultados. A maioria dos transplantados que param a medicação acabam por rejeitar o novo órgão. Mas agora podemos dizer-lhes que é possível minimizar a sua exposição a estes medicamentos."

Os medicamentos que combatem a rejeição, conhecidos como imunossupressores, enfraquecem o sistema imunitário o suficiente para permitir que o organismo aceite os novos órgãos, mas este benefício tem um preço: estes medicamentos também diminuem a capacidade de o organismo reagir de forma natural a "invasores perigosos", como bactérias, vírus e células cancerígenas. Tomar imunossupressores é como caminhar numa fronteira muito ténue entre evitar a rejeição do órgão e aumentar o risco de infecções e cancros.

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