Dicas para dieta hipo-proteica

1 de outubro de 2009

Se acabou de receber um diagnóstico de doença renal crónica, o seu médico poderá ter sugerido que comece a limitar o consumo de proteínas. As proteínas são necessárias para o crescimento e para a manutenção e a reparação de todas as partes do nosso organismo e podemos encontrá-la em quase todos os alimentos. Quando o nosso organismo decompõe e utiliza os alimentos que ingerimos, cria um desperdício, chamado ureia. Quando os rins não funcionam bem, o organismo começa a ter dificuldade em eliminar a ureia, a qual se vai acumulando, causando cansaço e falta de apetite. Ao diminuir o consumo de proteínas, estamos a ajudar os nossos rins, aliviando o seu trabalho de eliminação da ureia.

Como posso reduzir as proteínas e continuar a sentir-me saciado?

Sanduíches

  • "Encha" as sandwiches com alface, pepino, aipo picado, fatias de maçã, salsa, etc.
  • Utilize carnes frias em fatias muito finas e espalhe-as bem, para parecerem uma porção maior e espalhar o sabor.
  • Utiliza fatias de pão grossas e, de preferência, de pães mais consistentes, como pão de aveia.

Sopas

  • Utilize alimentos baixos em proteínas, como arroz e massinhas, para dar mais consistência à sopa.
  • Utilize substitutos do leite baixos em proteínas (arroz, aveia, etc.) em sopas cremosas.

Pratos Principais

  • Utilize vegetais e leguminosas como prato principal e as carnes ou outros alimentos ricos em proteínas como acompanhamento.
  • Experimente comer espetadas, com pedaços pequenos de carne ou peixe e pedaços maiores de vegetais e/ou frutas.
  • Prepare refeições com pedaços pequenos de carne ou frango, misturados com arroz ou massa.
  • Faça uma salada com alface e legumes variados, acrescentando pequenas fatias de carne e ovo.
  • Em comidas estufadas, guisadas, cozinhe com menos carne do que diz a receita, compensando com mais arroz ou massa.

No geral, sirva-se de mais pão, arroz ou massa do que a média, garantindo assim as suas necessidades calóricas, sem exagerar o consumo de proteínas.

Fonte: http://www.kidney.org/atoz/content/enjoy.cfm

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