Um exame de urina detecta uma complicação grave em pacientes com transplante de rim
3 de fevereiro de 2009
Um teste de urina poderia ser suficiente para detectar uma nefropatia por poliomavírus, uma complicação relativamente nova e grave, que afecta até 9% das pessoas que recebem um transplante de rim, segundo um estudo da Universidade da Carolina do Norte em Chapell Hill (Estados Unidos).
Este avanço, que se publica na revista "Journal of the American Society Nephrology", poderia conduzir a um melhor diagnóstico e tratamento dos pacientes com este problema.
Os poliomavírus são vírus que podem infectar sem consequências muitos adultos mas que podem ser uma grave ameaça à saúde de pessoas com o sistema imunitário debilitado. É o caso dos pacientes que fizeram um transplante de rim e que têm de tomar medicamentos para debilitar o seu sistema imunitário como prevenção da rejeição do órgão. Alguns destes pacientes desenvolvem um problema chamado "nefropatia por poliomavírus" que pode conduzir à perda do rim transplantado e à necessidade de voltar à diálise ou outro transplante de rim.
Não existem terapias eficazes para esta nefropatia, pelo que o mais importante é diagnosticá-la o mais cedo possível, antes que se torne mais grave. Normalmente o tratamento consiste numa redução da dose dos imunossupressores.
Actualmente não existe nenhuma forma de diagnosticar este problema e os especialistas têm de realizar biópsias invasivas que muitas vezes dão falsos resultados.
Os investigadores, dirigidos por Volker Nickeleit, descobriram através deste teste de urina, uma forma não invasiva de descobrir o problema.
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