Fabricar órgãos a partir das células das pessoas

25 de setembro de 2008

O Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa é a sede da investigação portuguesa na área de reconstrução de tecidos, nomeadamente ossos, pele e cartilagens. Um rede coordenada por Rui Reis, director do Grupo 3B's da Universidade do Minho.

O Expertissues - Instituto Europeu de Excelência de Medicina Regenerativa de Tecidos, onde trabalham 120 investigadores de 20 países, vai inaugurar oficialmente o novo edifício no AvePark, nas Caldas das Taipas, Guimarães, para onde se mudou no início do primeiro semestre deste ano, em Novembro, disse ao DN o seu director, Rui Reis. Com 21 grupos de investigação europeus espalhados por 13 países, é a sede de uma rede de excelência na área da reconstrução de tecidos, nomeadamente ossos, pele e cartilagens.

"Queremos fazer coisas para melhorar a qualidade de vida das pessoas, desenvolvendo novos tratamentos para e melhorar determinados procedimentos cirúrgicos. Pretendemos alterar radicalmente aquilo que hoje em se faz, a substituição pela regeneração. Ou seja, conseguir fazer pedaços de tecidos, de órgãos ou eventualmente um dia órgãos completos a partir das células das próprias pessoas e de materiais, aumentando a longevidade e a qualidade de vida. Já conseguimos fazer algumas destas coisas em laboratório com animais", explicou o director do instituto.

Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/09/20/ciencia/fabricar_orgaos_a_partir_celulas_pes.html

2 comentários:

Anónimo disse...

Na minha faculdade foi formada este ano uma rede de biofabricação,em conjunto com mais alguns países luso-ibéricos (brasil, méxico, venezuela, argentina, espanha e cuba se não me engano) na qual, um dos principais objectivos, é a concepção e aperfeiçoamento de "scaffolds" que servem de estrutura para a fabricação laboratorial de orgãos a partir de células humanas. Espero que a investigação nesta área seja célere e bem sucedida, visto que também é a minha área de estudos!
(Ah, a minha faculdade é o Instituto Politécnico de Leiria e a rede de biofabricação chama-se Rede Bio-Fab.)
Achei que era interessante partilhar isto convosco.

Anónimo disse...

Peço desculpa que me enganei, é rede ibero-americana de biofabricação!