Novo tratamento evita efeitos secundários desagradáveis dos corticosteróides

24 de junho de 2008

Ao fim de 10 anos de estudo, uma equipa de investigadores de Stanford descobriu uma nova forma de poupar as crianças do tratamento tóxico que, geralmente, se segue a um transplante renal. Substituindo os esteróides por uma medicação diferente - daclizumab - é possível prevenir efeitos secundários complicados, tais como tensão arterial elevada, diminuição do crescimento e aumento de peso. Devido aos efeitos secundários, alguns adolescentes recusam-se mesmo a tomar a medicação, o que leva à rejeição do órgão transplantado.


A Dr. Minnie Sarwal, do Lucile Packard Children's Hospital, Stanford, apresentou estes resultados no American Transplant Congress, em Toronto. Referiu que, "Não só os órgãos dos pacientes funcionam melhor, como têm uma menor probabilidade de serem rejeitados". Estes resultados poderão conduzir a um novo padrão de tratamento para as crianças, abandonando a terapia tradicional com corticosteróides, em vigor desde os anos 50.

No estudo compararam-se 123 crianças que seguiram o protocolo sem esteróides com 111 crianças que seguiram o tratamento "standard", recorrendo aos esteróides, após transplante renal. Cada criança foi seguida durante 8 anos, tendo-se descoberto que os que não tomaram esteróides tinham significativamente menos probabilidade de desenvolver uma rejeição aguda. Para além disso, o seu desenvolvimento físico também melhorou, quer em termos de crescimento, quer de tensão arterial ou ganho de peso.

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