15 de Maio - Dia Internacional da Família

15 de maio de 2007

A 20 de Setembro de 1993, a Assembleia Geral da ONU proclamou o dia 15 de Maio como o DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA a assinalar anualmente, declarando a Família como “a pequena democracia no coração da sociedade”. O ano que se seguiu, 1994, foi o Ano Internacional da Família.

O objectivo foi promover a reflexão mundial, chamando a atenção dos governos, responsáveis por políticas locais e famílias, para a importância e o papel da Família como núcleo vital da sociedade, reforçando os seus direitos e responsabilidades.

O tema do Ano Internacional da Família em 1994 foi "Família, Capacidades e Responsabilidades num Mundo em transformação".

Passam hoje 13 anos após a comemoração do 1º Dia Internacional da Família, e o apelo à reflexão sobre o tema mantem-se fundamental, se não mesmo urgente!

Para ajudar, deixamos a mensagem do Secretário-Geral da ONU (Kofi Annan) por ocasião do Dia Internacional da Família em 2006, que sugere uma reflexão global e abrangente sobre as famílias de hoje e do futuro!

2 comentários:

Anchieta disse...

El Secretario General


Mensaje para el Día Internacional de la Familia


15 de mayo de 2007

El lema para el Día Internacional de la Familia del presente año es “La familia y las personas con discapacidad”.
Para muchas personas con discapacidad, su familia ha sido, y sigue siendo, una fuente de empoderamiento. Para otras, no obstante, su familia les ha brindado una protección excesiva que ha restringido su crecimiento como individuos. Resulta trágico que, en el caso de otras personas más, la familia las haya considerado como un estigma o una vergüenza, y que incluso se haya convertido en el origen de abusos y abandono.
En diciembre de 2006, la Asamblea General de las Naciones Unidas aprobó la Convención sobre los derechos de las personas con discapacidad, el primer tratado de derechos humanos del siglo XXI. En su preámbulo, la Convención reitera su convicción de que la familia es la unidad colectiva natural y fundamental de la sociedad y tiene derecho a recibir protección de ésta y del Estado. Declara además que las personas con discapacidad y sus familiares deben recibir la protección y la asistencia necesarias para que las familias puedan contribuir a que las personas con discapacidad gocen de sus derechos plenamente y en igualdad de condiciones.
En el artículo 23 de la Convención, los gobiernos convienen en proteger a las personas con discapacidad contra la discriminación en todas las cuestiones relacionadas con el matrimonio, las relaciones personales y la familia. Convienen asimismo en asegurar que los niños y las niñas con discapacidad tengan los mismos derechos con respecto a la vida en familia, y en asegurar que no sean separados de sus padres contra su voluntad, salvo cuando sea necesario en el interés superior del niño. Si la familia inmediata no puede cuidar de un niño con discapacidad, los gobiernos convienen en hacer todo lo posible por proporcionar atención alternativa dentro de la familia extensa y, de no ser esto posible, dentro de la comunidad en un entorno familiar.
La sociedad tiene una responsabilidad hacia las personas con discapacidad y sus familias. En este Día Internacional de la Familia, consagrémonos a permitir que la familia, la unidad más básica de la sociedad, cumpla el papel que le corresponde para asegurar que las personas con discapacidad gocen cabalmente de sus derechos humanos y de su dignidad, y alcancen su plenitud como individuos.

Anchieta disse...

Brasília-DF, 15/05/07 Pronunciamento do deputado Leandro Sampaio
Transmissão ao vivo pela TV Câmara. Comentado à noite pela Voz do Brasil
CÂMARA FEDERAL DOS DEPUTADOS

15 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

Senhores,
Em 1993, a ONU (Organização das Nações Unidas) proclamou o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família, declarando a família como “a pequena democracia no coração da sociedade”. O objetivo foi de chamar a atenção de todo o mundo, governos, responsáveis por políticas locais e famílias, para a importância da FAMÍLIA como núcleo vital da sociedade e para os seus direitos e responsabilidades.
O primeiro Dia Internacional da Família foi em 1994 e de lá para cá, o que temos visto, é uma total desvalorização dessa instituição tão necessária para nossa sociedade:
• Desvaloriza-se a família, quando não somos capazes de torná-la uma comunidade onde naturalmente se desenvolvem os laços afetivos, solidários e onde os filhos não aprendem a amar.
• Desvaloriza-se a família quando não a tornamos um espaço capaz de forjar as virtudes necessárias ao bem-estar da sociedade, do Estado e da própria Igreja.

Neste DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA, é preciso reforçar a importância desta instituição para a promoção da pessoa e de sua dignidade e para a construção de uma sociedade justa e solidária. Devemos APOSTAR NA FAMÍLIA E NA VIDA como a melhor via para construir um futuro menos tenso e violento. Precisamos investir em políticas públicas que promovam igualdade da posição dos cônjuges; lutar por assistência social à infância subnutrida, mendicante, abandonada e delinqüente. Devemos ter uma atenção especial ao problema do desemprego e da colocação de trabalhadores e trabalhadoras casados, particularmente daqueles que têm pesadas obrigações familiares e que por motivo de idade encontram maior dificuldade de emprego.
É preciso ainda, defender os interesses da família no acesso à educação; e no plano habitacional assegurar a todos, condições dignas de moradia, compatíveis com as necessidades impostas pela característica de cada família e o exercício de suas funções essenciais. É urgente colaborar na realização de estruturas sociais que permitam às famílias marginalizadas atingir condições mínimas de estabilidade.
Estes são apenas alguns dos aspectos mais urgentes de uma ampla política familiar, e que constituem motivos para reflexão de todos que estão sinceramente empenhados em salvaguardar a família brasileira.




Senhores, todos sabemos do papel fundamental que a família desempenha como instituição nuclear da sociedade. É na família que aprendemos os valores que nos hão de guiar ao longo da nossa vida. É na família que valores como a igualdade, a tolerância e a responsabilidade são mais naturalmente adquiridos. É ainda na família que se aprendem os ideais como reciprocidade, cooperação e solidariedade, tão necessários à formação individual e à coesão social.
No último final de semana, tive o grato privilégio, de participar da santa missa com o Papa Bento XVI, no Campo de Marte, em São Paulo e no Santuário de Aparecida, que expressou especial carinho e preocupação do Vaticano para com as famílias. A Igreja, fiel a Cristo, defendendo a família, não luta por seus interesses, mas primeira e essencialmente pelo homem. O Santo Padre, em suas homilias mostrou que o remédio contra os males da sociedade não pode consistir em Ihe subtrair o amparo e a proteção da Lei, mas em ensinar a todos e em estimular os fracos a terem a coragem de buscar sua própria dignidade.
O Santo Padre não exagerou ao condenar o aborto e a sexualidade desregrada, mas defendeu o modelo deixado pelo próprio Cristo que fazendo-se homem para realizar o desígnio de nossa salvação, quis nascer em uma família, pobre e humilde, e nela viver a maior parte de sua vida. Foi numa família que Ele quis realizar sua experiência humana, participando plenamente de suas alegrias e sofrimentos e se identificando em tudo com nossa condição humana, menos no pecado. Ele nos deixou o modelo e por isso defendemos a vivência de uma cultura que valorize a Família estável, construída na fidelidade entre marido e mulher, no acolhimento aos filhos, e em que cada pessoa se preocupa com a felicidade do outro. A sociedade, enquanto “conjunto de Famílias”, será tanto mais saudável e forte quanto mais se promover a Família fundada no casamento.

Senhores deputados, está em nossas mãos, como Parlamentares a responsabilidade de conduzirmos o destino da família brasileira. E como representante da Frente Parlamentar contra a Legalização do Aborto - pelo direito à vida – acredito que a FAMÍLIA é fonte de VIDA e ao defendê-la, desde o momento da concepção até a morte natural, estamos sim, defendendo a família, ou seja, defendendo o próprio direito à vida.
Que possamos, também nós, ser no mundo a expressão viva da íntima comunhão divina que deve acontecer em todos os lares e trabalhar pela valorização e defesa da Família, da sua santidade e estabilidade.
Que Deus nos ilumine! Muito Obrigado.