Novos sinais de alerta na previsão da rejeição do transplante renal
8 de setembro de 2010
Os transplantes renais que evidenciam uma combinação de fibrose e inflamação depois do 1º ano ano têm um maior risco de rejeição do transplante renal a longo prazo, de acordo com um estudo a publicar no Jornal da Sociedade Americana de Nefrologia (JASN).
Para identificar estas anomalias, os médicos têm de realizar biópsias de rotina em rins que aparentemente são normais - em vez de esperar que os problemas surjam. "Mesma para alguns transplantes que nós esperaríamos que tivessem uma grande duração, as biópsias de protocolo realizadas durante o 1º ano podem indicar que o rim está com alguma inflamação, que o poderá estar a prejudicar, e que está associada a um maior risco de diminuição da função e da sobrevivência do órgão", comenta Mark D. Stegall, MD (Mayo Clinic, Rochester, MN).
Como parte integrante de um projecto que procura as razões da rejeição do transplante renal a longo prazo, o programa de transplantação renal da Mayo Clinic tem vindo a realizar biópsias de protocolo em intervalos regulares no pós-transplante.
Sem estas biópsias de "protocolo", estes sinais de alerta não seriam detectados até que alguma anomalia clínica fosse detectada, de acordo com Stegall. "O uso de biópsias de protocolo permite uma investigação mais detallhada do ambiente intra-órgão", refere o autor. "Estas biópsias podem formecer uma maneira única de prever quais os receptores de transplante que estão em maior risco de perder a função renal, ou de identificar alvos potenciais para tratamento preventivos".
O estudo limitou-se a pacientes que receberam rins de dadores vivos e que não possuíam aparentemente quaisquer complicações durante o 1º ano. Em consequência, os resultados deste estudo podem não aplicar-se a outros grupos de receptores de transplantes, incluindo aqueles que tiveram complicações tais como atraso no início da função renal após o transplante ou rejeição aguda.
Fonte: http://www.sciencedaily.com/releases/2010/09/100902173249.htm
1 comentários:
Olá blogueiro,
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Minis´terio da Saúde
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