Espanha - Primeira máquina de diálise que fala
13 de outubro de 2008
Apresentou-se em Espanha a 1ª máquina para o tratamento com diálise peritoneal automatizada que se comunica com o paciente através da voz. Os pacientes que a conhecem classificam-na como "invento maravilhoso". A chegada desta máquina de diálise permitirá que a diálise peritoneal automatizada no próprio domicílio seja ainda mais fácil para o paciente. Além disso, esta nova ferramento permitirá melhorar enormemente a aprendizagem e facilidade do uso da máquina, fundamental para o êxito do tratamento.
Outra das vantagens é que permite comunicar com o hospital. Segundo o Dr. José António Sanchez Tomer, chefe do Hospital La Princesa de Madrid, em declarações ao programa médico Saúde e Qualidade de Vida da Rádio Punto, este avanço permitirá melhorar o entretenimento dos pacientes e o seu desempenho facilitará o seu uso, inclusivé pelos pacientes mais velhos ou com deficências visuais". Através do tacto, os pacientes renais vão poder manusear mais facilmente a máquina. Além disso dispõem de um comando à distãncia que facilita o seu uso.
Unicamente 10% dos pacientes em diálise optam pela modalidade de diálise domiciliária apesar de que esta técnica aumenta a autonomia do paciente, que controla directamente o seu tratamento, não tendo que deslocar-se a um centro de diálise e tem muito boa tolerância. A chegada desta máquina, Homechoice NAVIA, permitirá que a diálise peritoneal automatizada seja ainda mais fácil para mais pacientes.
Se o paciente precisar de resolver algum incidente desde casa, pode contactar a qualquer momento com o serviço técnico simplesmente aproximando-se o auricular do telefone à máquina. Esta por seu lado proporciona ao técnico toda a informação que este necessita para ajudar o paciente sem que tenha que fazer nenhum acto adicional.
Segundo o Dr. Sanchez Tomero, a doença renal crónica representa um grande problema de saúde pública. Em Espanha estima-se uma incidência de 12%, devido à grande quantidade de casos ocultos que se detectam. "Este número pode aumentar muito mais em pacientes com idades entre os 60 e os 70 anos", assegura o dr. Sanchez Tomero."
2 comentários:
Muito interessante!
muito legal :)
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