Semana Mundial do Aleitamento Materno

9 de outubro de 2007


Sob o lema "Amamentar na primeira hora de vida - 60 minutos que podem fazer a diferença", decorre esta semana (de 8 a 14 de Outubro de 2007) a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Os dados mundiais apontam para um milhão de mortes em crianças com menos de cinco anos, quatro milhões delas dentro do primeiro mês de vida”, sublinha Adriana Pereira, membro do Comité Nacional para o Aleitamento Materno, da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Recorrendo aos dados do estudo, a especialista explica que “se todas as mulheres amamentarem desde a primeira hora pode ser evitada a morte de um quarto dessas crianças”, o que permite concluir que “iniciar a amamentação na primeira hora de vida reduz bastante o risco de morte infantil”.

Um pouco por todo o país, irão ter lugar diversas iniciativas que pretendem chamar a atenção para a importância da amamentação nas primeiras horas de vida do bebé. Consulte aqui o programa.

O leite materno é o mais saudável para todos os bebés, pois contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebé necessita para ser saudável. Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o bebé de certas doenças e infecções.

No que diz respeito aos bebés com insuficiência renal, a amamentação é ainda mais importante, também pelos anticorpos que fornece à criança, mas sobretudo porque o leite materno fornece o mais baixo teor de proteínas, adaptado às reais necessidades do bebé, evitando assim uma sobrecarga renal prejudicial e inútil.

Um estudo demonstrou que uma sobrecarga proteica pode mesmo acelerar a insuficiência renal.

Outro estudo mostra que o crescimento renal e o azoto ureico (BUN) são significativamente mais elevados em bebés alimentados parcial ou totalmente com leite adaptado durante os primeiros 3 meses de vida. Apesar de aparentemente este resultado ser reversível, uma vez que aos 18 meses não se notaram diferenças, trata-se sem dúvida de um elemento a ter em conta quando se pretender introduzir o leite adaptado na alimentação de um bebé com IRC.

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