"Reality show" holandês com doação em directo afinal era mentira
2 de junho de 2007
Ler notícia.
Chamo a atenção para o seguinte parágrafo:
«Durante mais de hora e meia, cada um dos três "concorrentes" tenta convencer Lisa - a quem foi diagnosticado um tumor cerebral e que tem apenas mais 6 meses de vida - de que é a pessoa mais indicada para receber o seu rim. E por várias vezes Patrick Lodiers [o apresentador] pede às pessoas que consultem a página do canal e preencham o formulário de "dador", aumentando a lista de dadores oficiais de órgãos.»
Se é a forma mais correcta de alertar a opinião pública para a escassez de órgãos para transplante, não me posso pronunciar. Mas a verdade é que trouxe este tema para as bocas do mundo a nível internacional e, segundo esta outra notícia, conseguiu angariar 12 mil dadores de órgãos na Holanda, um dos países com uma das taxas mais baixas de dadores na Europa.
Em Portugal, como já referimos anteriormente, a lei da doação de órgãos post-mortem assenta no conceito de doação presumida, significando que qualquer pessoa adquire o estatuto de dador a partir do momento em que nasce.
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